terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A “revolução” do Mundo Digital

A partir do surgimento da Cultura de Massas que se questiona a qualidade.
No século XX, a produção de bens culturais foi acelerada com o desenvolvimento das tecnologias de reprodução: a digitalização sucede a Gutenberg, a produção aumentou a sua capitalização.
A expressão “Indústria Cultural” surge com Theodor Adorno e Max Horkheimer em 1947, no entanto, as “Indústrias Culturais” também designadas por Escola de Frankfurt (ou Teoria Crítica) tiveram a sua origem em 1923, com a fundação do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, primeiro centro de investigação marxista.
O controlo total das massas, do capitalismo, a indústria cultural para além de urbana e cosmopolita é também universal.
Adorno considerava que a indústria cultural tem um sentido negativo: aporia. Esta aporia traduz-se pela impossibilidade de não conseguir, de não fazer futuro, de impossibilitar ir mais além. Para Adorno o conceito de indústria cultural era sinónimo de alienação. Ele pertencia à Escola de Frankfurt, onde as ideias ligadas à cultura tinham uma percepção superior, interligadas com o ritual e o sagrado. Para ele as indústrias culturais vão acabar com a “aura” da arte. Com o mundo Digital a arte chega a todos e para muitos não há a necessidade de ir mais além. Por exemplo um quadro de Picasso muito conhecido, a torre Eifel, são elementos da arte que fazem parte da cultura geral de cada um, podemos nunca ter visto mas conhecemos.
Há novos suportes digitais que não são tão bem aceites na sociedade, como Adorno diz perde-se a “aura” da arte. No entanto, não sendo sempre negativos, podemos referir alguns aspectos positivos como o exemplo dos blogs, onde se pode demonstrar a capacidade intelectual e arte de escrever, partilhar ideias e opiniões bastante interessantes para os leitores.

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